Com a decisão do juiz Antônio Maroja, da Quarta Vara da Comarca de Patos, que anulou a eleição da mesa diretora da Câmara Municipal de Patos, ocorrida no último 01 de janeiro, aquela casa legislativa, vive uma situação inédita, pois encontra-se fechada sem nenhum funcionamento administrativo, mesmo diante do recesso parlamentar e sem receber duodécimo do mês de janeiro, repassado sempre nos dias 20, pela Prefeitura Municipal de Patos.
Na realidade com a nulidade da eleição da Câmara Municipal de Patos, a vereadora Nadir Rodrigues (PMDB) teve que ser destituída do cargo e consequentemente foram nulas todas as suas deliberações até novas eleições. Só que, a decisão judicial saiu a mais de uma semana e a vereadora que se encontra hipoteticamente desaparecida, não assinou a decisão, apesar de várias visitas dos oficiais de Justiça.
Com isso foi suspenso o repasse e servidores e vereadores, além de fornecedores correm o risco de não receberem dinheiro, já que não existe ninguém legalmente autorizado para a tramitação administrativa daquela casa legislativa. A decisão do magistrado, determina a imediata posse da vereador mais votada, no caso Lucinha Peixoto (PCdoB) em seguida cinco dias para realização de novas eleições.
O mandado de segurança, foi solicitado pelo vereador Jefferson Melquiades (PMDB) que entendeu ter havido inúmeras irregularidades no processo de eleição da mesa diretora, como registro fora do prazo de chapas, ferindo o regime interno, o que acabou sendo acatado pela Justiça.
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