De acordo com o médico veterinário da Defesa Agropecuária, Aloísio Alves, a campanha será extensiva durante todo o mês de maio e de maneira obrigatória para a regulamentação do rebanho bovino na Paraíba. “Estamos em mobilização junto a todos os agricultores para a atenção em relação a vacinação de seu rebanho. A febre aftosa é uma doença perigosa e de transmissão, por isso a importância da realização desta campanha”, afirmou.
Para o secretário de agricultura do município de São José do Bonfim, Edinaldo Guedes (Naldinho), o trabalho de prevenção tem uma função primordial no objetivo de garantir a segurança e a tranquilidade para o homem do campo. “Ficamos felizes pelo lançamento da campanha em nível regional acontecer em nossa cidade, e quanto às ações da secretaria já contamos com uma equipe especifica junto com os técnicos da Emater para atender a todos”, disse.
A meta segundo a própria Defesa Agropecuária é de vacinar 100% do rebanho do Estado, estimado ao número de 1,1 milhão de cabeças de gado distribuídos em 100 mil propriedades, conforme os índices da campanha anterior. “É com muita honra que recebo a todos, e especialmente pelo significado do que representa essa campanha para o desenvolvimento do campo”, destacou Vavá Marques, proprietário da fazenda onde aconteceu o lançamento da campanha.
Já a prefeita de São José do Bonfim, Rosalba Motta, enfatizou como prioridade a disponibilização de investimento para a agricultura, uma vez que os agricultores passam tempos difíceis. ”Já realizamos diversas ações a exemplo da distribuição de água, rações de armazéns, e tudo isso se deve ao nosso compromisso em oferecer o melhor a nossa população. Em relação a campanha não se trata apenas de uma questão da agricultura, mas da própria saúde, uma vez que a carne é um alimento consumido por nos seres humanos”, explicou.
Os criadores que não vacinarem, ou não apresentarem a notificação no tempo previsto ao calendário da campanha, estão sujeitos a punições como multas, e a impossibilidade do transporte e comercialização, uma vez que não terão direito ao GTA - Guia de Trânsito Animal, além da exclusão dos programas do governo. “No município de Patos já estamos com toda a secretaria estruturada para a realização da campanha. É importante lembrar que os agricultores que não vacinar o seu rebanho ficarão irregulares junto aos órgãos, e impossibilitados de comercializarem os seus próprios animais”, comentou Sebastião dos Santos Lima, secretário de agricultura e meio-ambiente de Patos.
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