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Dilma libera R$ 13,5 bi do PAC 2

A presidente Dilma Rousseff descartou ontem viés de campanha nos anúncios de investimentos do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), no Palácio do Planalto. Segundo ela, obras de saneamento, que compõem a maior parte dos R$ 13,5 bilhões que serão liberados pelo governo federal a municípios, “ficam enterradas”, não é “magnífico em sua aparência”.
Dilma falou a uma plateia de ministros, prefeitos, senadores e deputados no Palácio do Planalto, ao anunciar R$ 10,5 bilhões a obras de saneamento. O restante, será destinado a pavimentação para 1.198 municípios. A promessa havia sido feita em março deste ano, durante evento com novos prefeitos em Brasília.
“O que eu acho importante nesse processo é que é um processo que de fato não pode olhar nem deve olhar se nós vamos deixar ou não uma obra com um grande volume e magnífica em sua aparência. O esgoto não é magnífico em sua aparência. Esgoto tem de estar enterrado no chão e deve ser tratado, bem coletado e de fato deve se produzir projetos técnicos de alta qualidade”, disse Dilma, que tem sido criticada por adversários por antecipar a campanha presidencial do ano que vem.
Todos os Estados e o Distrito Federal devem receber recursos, que deverão ser aplicados em 7,5 mil quilômetros de vias e recapeamento, além da implantação de ciclovias. Os recursos também irão para 15 mil quilômetros de calçadas, sinalização, acessibilidade e faixas de pedestres. Em saneamento, a verba irá para obras de sistemas de drenagem de águas pluviais, redes de abastecimento de água e esgoto sanitário.
Investimento
Segundo Dilma, foram priorizadas propostas com projetos de engenharia, para que sejam viabilizadas com mais rapidez. A presidente também negou, por meio de sua conta no Twitter, o viés eleitoreiro do anúncio. “Saneamento é obra escondida. Depois que você faz, ela desaparece, mas ela aparece nos dados de saúde pública.”
Em seu discurso, a presidente disse também “que o governo federal considera o investimento em pavimentação legítimo”. “Um calçamento de rua não é algo que a gente acha que adorna a cidade. Adorna. Mas é, sobretudo, um local que garante que as crianças não vão brincar misturadas com esgoto ou com a água da chuva”, disse Dilma.
O ministro Aguinaldo Ribeiro (Cidades) também fez discurso no mesmo tom. Segundo ele, as ações da presidente fazem parte de um “novo” caminho para o país, enquanto o Brasil, sob comando de partidos adversários, praticava uma política ‘velha’, que apenas se preocupou em deixar como legado “obras faraônicas”, espécie de “pirâmides”, que eram feitas sem considerar a necessidade ou o tamanho dos gastos.
“Definitivamente não estamos anunciando nenhuma pirâmide. Essas obras que estamos anunciando não caberão no cartão postal. Estarão pulverizadas pelo país”, disse. “Pavimentar ruas com calçadas não é faraônico, mas é nessas ruas, nessas calçadas, que o Brasil real caminha”.
JP e Campina garantem R$ 120 mi
O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), garantiu recursos na ordem de R$ 90 milhões para saneamento e pavimentação na Capital. O anúncio foi feito pela presidenta Dilma Rousseff, durante evento em Brasília, ontem.  
“Estou muito feliz com a liberação destes recursos, que vão poder proporcionar investimentos para sanar uma dívida histórica com os bairros mais afastados desta cidade. Vamos levar pavimentação para as comunidades que mais precisam”, declarou Luciano Cartaxo. “A pavimentação é a garantia de mais cidadania, saúde e qualidade de vida para a população”. 
De acordo com o prefeito, a Prefeitura de João Pessoa tem apresentado projetos de pavimentação desde o início deste ano, o que possibilitou o repasse de recursos. “Este resultado é fruto de muito trabalho, mas também da boa relação que mantemos com o Governo Federal, o que tem ajudado muito a cidade de João Pessoa”, avaliou. 
O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), também participou da solenidade no Palácio do Planalto, em Brasília. A cidade foi contemplada com pavimentação e qualificação de vias nas Zonas Oeste e Norte. O Município foi contemplado com R$ 30 milhões.
A Prefeitura de Campina Grande encaminhará ao Governo Federal o detalhamento dos projetos que beneficiarão um grande número de moradores. Romero explicou ontem que há muito vinha desenvolvendo esforços a captação de recursos. 
Aguinaldo: novo caminho para o País
Brasília (Folhapress) - O ministro Aguinaldo Ribeiro (Cidades) aproveitou o anúncio de um pacote de investimentos em pavimentação e saneamento da União para alfinetar governos anteriores ao petista e para exaltar a gestão da presidente Dilma Rousseff. Durante evento, o ministro disse que as ações da presidente fazem parte de um “novo” caminho para o país. 
O ministro destacou que o Brasil, sob comando de partidos adversários, praticava uma política ‘velha’, que apenas se preocupou em deixar como legado “obras faraônicas”, espécie de “pirâmides”, que eram feitas sem considerar a necessidade ou o tamanho dos gastos.
“Definitivamente não estamos anunciando nenhuma pirâmide. Essas obras que estamos anunciando não caberão no cartão postal. Estarão pulverizadas pelo país”, disse. “Pavimentar ruas com calçadas não é faraônico, mas é nessas ruas, nessas calçadas, que o Brasil real caminha”. O discurso, voltado para a disputa eleitoral do próximo ano, foi aplaudido diversas vezes pelos prefeitos presentes, que acompanhavam a liberação de verbas da União para seus projetos locais. O governo federal havia anunciado que faria esse repasse desde março deste ano, durante encontro com prefeitos.
“Nos próximos meses, quero arriscar e dizer que vamos assistir a um dos mais velhos e bolorentos debates nesse país, sobre o que é novo e velho na vida pública brasileira”, afirmou Ribeiro. O ministro disse que os acontecimentos desta semana já dão resposta a esse debate.
De acordo com ele, a realização do leilão de Libra, na segunda-feira (21), serviu para “quebrar a visão entre privataria e o estatismo. Com o modelo de partilha, o Brasil transpôs a fronteira do velho e inaugurou a do novo”. O ministro defendeu que o processo -que teve apenas um participante, o consórcio entre a Petrobras, Shell, Total, CNPC e CNOOC- mostrou que é possível preservar o interesse povo brasileiro e ao mesmo tempo atrair o interesse do capital internacional. “O velho é a xenofobia. O novo é conciliar o público e o privado para o benefício de ambos”.
Eleições
Apesar de ter voltado o discurso para a disputa eleitoral do ano que vem, Aguinaldo Ribeiro defendeu que o anúncio de maior investimento em saneamento e pavimentação demonstra que a presidente Dilma está realizando ações sem “se preocupar com o próprio nome, mas com um princípio: beneficiar quem mais precisa”. O ministro disse ainda que o aporte do governo beneficia prefeitos de todos os partidos, o que também faria parte da ‘nova gestão política’ da presidente Dilma. “O novo é isso. Fazer sem olhar o título de eleitor, porque o povo não tem partido, tem necessidades que precisam ser resolvidas”. 
Fonte: Brasília (Folhapress) 
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