Barraqueiros revoltados com terrorismo da Prefeitura de Patos

Os barraqueiros que comercializam confecções e calçados nas laterais do Mercado Público, na Rua Leoncio Wanderley, estão revoltados com o terrorismo patrocinado pela a Prefeitura Municipal de Patos, que numa carta circular determinou a saída deles, em oito dias, sob pena de terem suas barracas arrancadas do local.

A notificação circular 001/2011 datada de 10 de fevereiro de 2011 veio assinada pelo superintendente do STtrans, Dineudes Posidônio de Melo, da secretária Eliane Batista da Silva (Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Habitação) e do procurador do município, Valber Rodrigues Mota, atribuía ao Ministério Público, a determinação e ameaçando retira-los a todo o custo, segundo os próprios funcionários que foram levar as notificações.

O estranho é a Prefeitura não definiu o lugar para onde eles iriam com seus produtos e sequer se reuniu com os barraqueiros para arranjar uma saída para o problema.

Ouvida pela reportagem a comerciante Maria do Carmo, que esta a 42 anos no local, chegou a chorar quando tentou explicar o que estava acontecendo, por não saber o que fazer diante da saída daquele local, que estava desde do governo do então prefeito José Cavalcanti.

Outro barraqueiro indignado, Lenilson Vicente disse que faltou sensibilidade do prefeito Nabor Wanderley, em discutir o problema com os barraqueiros, que realmente entendem que precisam sair para melhorar o fluxo do transito de Patos, mais antes, precisariam saber o que ficariam para comercializar seus produtos.

Para Lenilson que trabalha com a esposa, ali é o sustento de quase 40 familias, que vivem daquele negócio, alem de terem empréstimos e comprarem mercadorias, contando com a venda. Segundo ele, a decisão do prefeito Nabor Wanderley era uma vingança pelo fato do governador José Maranhão, ter perdido a eleição para o Governo, já que no período eleitoral estava se cogitando que todos seriam alojados no prédio do antigo Sacolão, na Rua João da Mata, com boxes, tudo devidamente organizado e agora a idéia é outra jogar todos na rua.