Parece que a historia se repete na cidade de Patos, em meio a divulgação de um novo concurso para preenchimento de mais 550 vagas, a Prefeitura Municipal apresentou a empresa ganhadora em uma “licitação corsiniana”, que já apresenta um histórico de irregularidades no vizinho Estado do Rio Grande do Norte.
O prefeito Nabor Wanderley apresentou ontem (10/10) (foto) a imprensa patoense, a empresa ACAPLAM foi “escolhida” para fazer o certame, sem exigir uma certificação de idoneidade, um critério que deveria ter sido relevante para sua escolha.
A empresa que está organizando o concurso público para a prefeitura do Carpina, está sendo investigada por possíveis irregularidades em outros dois concursos realizados no Rio Grande do Norte este ano. O ministério público do Rio Grande Norte, abriu inquérito para apurar as irregularidades ocorridas nos concursos públicos dos munícipios de Barra do Maxaringuape e na cidade de Arez, que foram realizados no mesmo dia em 13 de Janeiro deste ano.
Segundo as denúncias recebidas no MP, foram aprovados mais candidatos do que o pretendido com relação ao número de vagas disponíveis para os cargos. Ainda segundo a denúncia encaminhada pela ouvidoria do ministério, faltou clareza com relação a divulgação das notas de alguns candidatos, não conferindo com a real nota dos gabaritos.
Você sabe o que ACAPLAM fez no verão passado.
Em Touros a Justiça sabe, veja:
Uma decisão da juíza Gabriella Edvanda Marques Félix suspendeu o concurso público para preenchimento de vagas na Prefeitura de Touros. Havia denúncias sobre indícios de fraude e nepotismo. Foi publicado edital do concurso e, após resultado, foi verificado que diversos parentes do gestor municipal, além de pessoas já contratadas pela própria prefeitura, estavam entre os aprovados. Outras irregularidades apontadas na denúncia e acatadas pela juíza incluem a inexistência da fase de títulos; problemas na realização do teste físico; divergência no valor arrecadado pelas inscrições com o número de pessoas inscritas e com o número das que efetivamente constam no resultado oficial; além de irregularidades no processo licitatório que escolheu a empresa responsável pela elaboração e aplicação das provas.
Além da suspensão do concurso, foi determinado ao Prefeito do Município que se abstenha de nomear candidatos e/ou proceder a publicação dos atos de nomeação, até ulterior deliberação daquele Juízo, sob pena de incorrer em multa diária no valor de 5 mil reais. A decisão também decreta a indisponibilidade de bens da empresa ACAPLAM Ltda, restrita aos limites do valor da causa, com o bloqueio de eventuais ativos financeiros, e a expedição de ofícios aos Cartórios de Registro de Imóveis da Comarca de Natal para que informem acerca da existência de bens registrados em seus cadastros, e, caso existirem, procedam à averbação da indisponibilidade deles.
Com um currículo assim, essa empresa aporta justamente no período pré-eleitoral, na cidade de Patos, já que de acordo com o edital, os “aprovados” deverão ser nomeados em fevereiro de 2012, seis meses antes as eleições.
Sabia o que a imprensa potiguar fala sobre a ACAPLAM:
Dois concursos realizados pela empresa Acaplam são investigados pelo MP
Os concursos da Prefeitura de Arez e de Barra de Maxaranguape foram realizados no mesmo dia. Os dois receberam denúncias de irregularidades.
Ministério Público do Rio Grande do Norte instaurou outro inquérito para apurar irregularidades de concurso organizado pela empresa Acaplam. Desta vez, o concurso investigado é o da Prefeitura de Barra de Maxaranguape, realizado em 13 de janeiro.
No último dia 27, o Nominuto.com publicou notícia informando que o concurso da Prefeitura de Arez, organizado pela mesma empresa, estava sendo alvo de investigações do MP.
De acordo com a promotora de Extremoz, Ethel Ribeiro, o inquérito foi instaurado para averiguar denúncias de irregularidades. Entre as principais estariam aprovação de muitos parentes de pessoas que prestam serviços à Prefeitura e as provas que supostamente não foram lacradas. “Estamos com dificuldades de investigar porque a população não tem denunciado”, afirma.
Segundo a promotora já foram pedidos esclarecimentos à empresa para a investigação. Ethel Ribeiro ainda acrescenta que o Ministério Público ainda aguarda novas denúncias.
O concurso de Barra de Maxaranguape foi realizado pela mesma empresa e no mesmo dia do concurso da Prefeitura de Arez, que também está sendo investigado.
Segundo denúncia encaminhada pela ouvidoria do Ministério Público, foram aprovados mais candidatos do que o número de inscritos, em alguns cargos.
Também foi apontada entre as irregularidades a falta de clareza na divulgação das notas dos candidatos, havendo notícias de que a nota atribuída a alguns candidatos não é correlata com o número de acertos no gabarito de respostas.
No último dia 27, o Nominuto.com publicou notícia informando que o concurso da Prefeitura de Arez, organizado pela mesma empresa, estava sendo alvo de investigações do MP.
De acordo com a promotora de Extremoz, Ethel Ribeiro, o inquérito foi instaurado para averiguar denúncias de irregularidades. Entre as principais estariam aprovação de muitos parentes de pessoas que prestam serviços à Prefeitura e as provas que supostamente não foram lacradas. “Estamos com dificuldades de investigar porque a população não tem denunciado”, afirma.
Segundo a promotora já foram pedidos esclarecimentos à empresa para a investigação. Ethel Ribeiro ainda acrescenta que o Ministério Público ainda aguarda novas denúncias.
O concurso de Barra de Maxaranguape foi realizado pela mesma empresa e no mesmo dia do concurso da Prefeitura de Arez, que também está sendo investigado.
Segundo denúncia encaminhada pela ouvidoria do Ministério Público, foram aprovados mais candidatos do que o número de inscritos, em alguns cargos.
Também foi apontada entre as irregularidades a falta de clareza na divulgação das notas dos candidatos, havendo notícias de que a nota atribuída a alguns candidatos não é correlata com o número de acertos no gabarito de respostas.
Cláudio Paschoal
0 comentários :
Postar um comentário