Terrorismo e perseguição política foram os novos ingredientes adotados pela administração municipal de Patos, aplicados nos últimos dias, principalmente contra professores, que tiveram seus pagamentos de outubro/2012 bloqueados e se prestarem serviço ao Governo do Estado, estão sendo obrigados a entregarem os cargos.
A medida do secretário de administração, Corsino Peixoto e pactuada pelo prefeito Nabor Wanderley, causou revolta em todos os professores municipais, numa demonstração inequívoca de prejudicar servidores estaduais, meramente por questões políticas, já que o governador pertence a um outro grupo partidário.
Essa medida compromete o dialogo de sua sucessora, deputada Francisca Mota (PMDB) eleita prefeita de Patos, com o governador Ricardo Coutinho, diante da perseguição do prefeito Nabor Wanderley aos professores estaduais, obrigando-os em uma notificação (foto) apresentada pela Secretaria de Administração do seu findo governo, optarem por um dos cargos.
Por sua vez a Secretaria de Administração abriu Processo Administrativo através de Portaria n° 1.231/2012, de 3 de setembro de 2012, considerando a notificação do Tribunal de Contas do Estado. No entanto, os professores não foram notificados de 3 de setembro a 31 de outubro, mas tiveram seus salários bloqueados de forma abusiva por parte da Administração.
A Presidente da Comissão Isabel Cristina Matias de Araújo, está notificando os professores no dia 1 de novembro, mas dando o prazo de 15 dias, para fazer a defesa escrita, mas contraditoriamente, já foi determinado o bloqueio.
O SINFEMP recebeu documentos de diversos professoras, tendo Vera Lúcia Jerônimo dos Santos, que leciona no EJA, Escola Monsenhor Vieira com 14 anos de serviços e no Estado, na Escola Coriolando Medeiros com 26 anos. Interessante é que no próprio oficio a Secretaria já tem conhecimento dos dois cargos exercido pela professora, mas pede que a mesma faça opção por um emprego ou outro.
De acordo com o sindicalista José Gonçalves, presidente do SINFEMP- Sindicato dos Servidores Municipais de Patos e região, caso opte pelo cargo da Prefeitura de Patos o notificado deverá instruir o documento que faça escolha pelo cargo deste município com o requerimento de exoneração do cargo preterido.” Vejam que sequer a lei é respeitada, pois todos os profissionais do magistério têm direito a dois vínculos, sendo um de professor e outro técnico.
De acordo com o sindicalista em conversa com o prefeito Nabor Wanderley por telefone, o mesmo afirmou que tinha sido uma determinação do Tribunal de Contas do Estado e que teria que cumprir. O sindicalista José Gonçalves, não discorda do posicionamento do Tribunal, mas discorda da forma precipitada e intempestiva que agiu a Secretaria de Administração, inclusive alguns professores perguntaram a Corsino Peixoto porque não tinha avisado antes, no mês de setembro ou outubro e ele disse que foi porque não quis. Abuso de poder! Desrespeito aos servidores e assédio moral!
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