Cada dia se
amplia as discussões em torno das eleições da mesa diretora da Câmara Municipal
de Patos, a novela tem novos episódios já no começo dessa semana, que atesta a
mobilização do Poder Executivo em referendar a eleição da presidente Nadir
Rodrigues (PMDB).
Agora o procurador do município, Walber Mota deixou suas
prerrogativas de cuidar das questões jurídicas da Prefeitura e adentrou no
legislativo, encaminhando a Justiça uma petição favorável a presidente Nadir,
todavia ele garante que não representa a prefeita Francisca Mota, que
acredita-se não ter “nenhum interesse” nessa questão da eleição da Casa Juvenal
Lucio de Sousa.
Veja a
alegação: Segundo o procurador foi interposto não um agravo regimental, mas de instrumento,
defendendo tão somente o respeito e a independência dos poderes, prevista no
Artigo 2° da Constituição Federal. O princípio constitucional da separação dos
poderes não admite que um poder interfira nas decisões do outro. Foi o que
aconteceu com essa decisão do judiciário que a pretexto de legislar eventual
omissão do regimento interno da Câmara, determinou a anulação da eleição e
convocação de uma nova eleição. Nós entendemos que o plenário da Câmara Municipal
de Patos é um Órgão com autonomia para deliberar sobre o seu funcionamento sem
sofrer qualquer ingerência. Agora para analise qual será o poder independente
nesse caso, pois além do Judiciário agora a própria Prefeitura Municipal de
Patos interferem em suas decisões.
Outro
episodio da novela é o fato de na manhã da segunda feira (28) ter sido marcado
novas eleições para o dia 04 de fevereiro (segunda feira), às 11 horas e a
tarde se espalhar em redes sociais que a liminar que havia cassado a presidente
eleita Nadir Rodrigues, tenha sido derrubado na Justiça, e que não haveria mais
eleição.
Na realidade
essa nova legislatura esta proporcionando um espetáculo deprimente antes mesmo
do exercício parlamentar e pior com a nítida demonstração que algo precisa ser "esquecido" urgentemente, tipo : as analises das prestações de contas do ex-gestor Nabor Wanderley, o não
repasse de dinheiro publico levado por Oscip em Patos, a volta do projeto para
venda do Centro Administrativo e ainda a farsa da nova empresa coletora de
lixo, pautas que chegam recheada de mistério e de esquemas para as próximas eleições de
2014.
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