A promotora Edivane Saraiva, da Curadoria do Município de Patos, vai ouvir todos os superintendentes que passaram a frente na gestão da Superintendência de Transito de Patos (STtrans) para esclarecer como ex-funcionários do órgão estão recolhendo para Previdência Social em cima de altos salários recebidos nos últimos cinco anos, sem mais trabalharem naquele órgão.
Em entrevista a imprensa, na manhã desta quinta feira (19/01) a representante do Ministério Publico tudo será analisado, inclusive saber como esses ex-funcionários do órgão recolhiam a Previdência, calculados em salários diferentes. Outra duvida, se eles não trabalhavam no órgão como era feito esse pagamento e quem os percebiam.
Outro ponto levantado na audiência preliminar, é que mesmo no período em que os oito ex-funcionários trabalharam no STtrans de Patos, havia disparidade na comunicação dos seus salários junto ao INSS, pois eles recebiam R$ 300,00 e aparecem no mesmo período recolhimento em cima de valores que variam R$ 895,00 ate 1.015,00.
Na realidade inicialmente apenas dois casos tinham sido detectados e denunciado ao Ministério Publico, agora surgiram mais seis ex- servidores do STtrans, também fora do órgão, mais sendo atestados junto a Previdência Social a sua permanência e o referido recolhimento.
A promotora também vai analisar a possível caracterização do crime de improbidade administrativa, que poderá punir o gestor do órgão e do município de Patos, por essa regularidade.
A versão apontada por membros do Poder Executivo de Patos, é que houve um erro do INSS, contudo, não explicam como se recolhem a previdência, sem a emissão de recibo ou mesmo contracheque para o referido funcionário.
O fato teve uma grande repercussão na mídia sertaneja, que esta intitulando como “laranjas do Sttrans” esse episódio descoberto por acaso, por um do ex-funcionário o Manoel Messias, que após ter sido demitido de uma empresa privada de Patos, teve o beneficio do auxilio desemprego negado, e ao contestar isso junto ao Ministério do Trabalho, descobriu que era funcionário da Prefeitura de Patos, daí “estaria pseudamente” trabalhando não tendo direito ao beneficio.
Outro caso é do Artulho Dantas, que é soldado do Corpo de Bombeiro que descobriu ser funcionário municipal agora em 2011, mesmo tendo atestado que não tinha outro emprego, quando entrou na corporação. Neste caso o ex-funcionário, já comunicou o fato ao Comando Geral dos Bombeiros, para evitar que seja expulso da corporação por acumular dois cargos públicos.
Fonte: blog estúdio aberto
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