Categoria não aceita bolsa ilegal e
discriminatória
A
categoria fiscal repudia a criação da bolsa desempenho, instituída por Decreto
publicado nesta sexta-feira (25) no Diário Oficial do Estado. Além de ter sido
instituída de forma impositiva, a bolsa fere princípios constitucionais, uma vez
que o fisco paraibano é remunerado por meio de subsídio, “fixado em parcela
única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio,
verba de representação ou outra espécie remuneratória”.
O decreto
deixa os auditores fiscais vulneráveis aos humores do poder autoritário de um
Governo que não costuma cumprir leis. Além disso, a categoria decidiu, em
assembleia, não aceitar esta forma remuneratória que, além de ilegal, discrimina
grande parte da categoria.
Secretário falta com a
verdade
A atitude
do Governo em criar a bolsa é incoerente inclusive com a fala do Secretário da
Receita, Marialvo Laureano, que deveria ser o porta-voz do Governo nos assuntos
referentes ao Fisco. Em reunião há pouco mais de um mês com a diretoria do
Sindifisco-PB, o Secretário afirmou categoricamente que não havia pretensão em
criar adicionais ou prêmios. E agora, como fica o Secretário Marialvo Laureano?
E pior: que tipo de Governo é esse em que as informações obtidas não são
confiáveis?
Assembleia geral define
paralisação
Até o
fechamento desta edição, a paralisação da categoria fiscal estava mantida para
quinta-feira (31), durante 24h. Os auditores reuniram-se em assembleia geral, na
sexta-feira última (25), para deliberar sobre a data e as mobilizações que serão
realizadas durante a paralisação.
Em
assembleia geral no dia 18, os filiados repudiaram a criação de adicionais para
tentar dividir e desmobilizar a categoria. O Fisco está totalmente mobilizado
contra mais este ato autoritário e ilegal do Governador Ricardo
Coutinho.
Mobilizando
aposentados...
Os
aposentados do Fisco mostraram que estão mobilizados em atividades promovidas
pelo Sindifisco em Cajazeiras e João Pessoa na última semana. Nas reuniões, foi
unânime a reclamação contra as retaliações do Governo em relação à categoria
fiscal. Políticas remuneratórias como a chamada bolsa decretada pelo Governador
foram criticadas, pois retiram os direitos dos aposentados à paridade,
conquistado com o PCCR do Fisco.
Outra
imposição do Governo é o reajuste abaixo da inflação, implantado sem nenhum tipo
de negociação com a categoria fiscal. Com o clima de indignação, os filiados
reafirmaram a adesão à luta, com força e união. Nos dias 5 e 6 de fevereiro,
eventos de mobilização para os aposentados serão realizados em Campina Grande e
Patos, respectivamente.
...e ativos
Os
filiados da ativa também mostraram o grau de mobilização na reunião ocorrida na
última semana para planejar os protestos que foram realizados no Palácio da
Redenção e no Centro Administrativo. Mais de sessenta filiados participaram da
organização das atividades de organização do protesto contra a forma com que o
Governo vem tratando a categoria.
A paralisação desta semana também está
recebendo total engajamento dos fiscais de todas as gerências.
Categoria protesta
Uma
prévia do movimento que será realizado esta semana aconteceu na quarta-feira
última (23), no Centro Administrativo e no Palácio da Redenção. O protesto
aconteceu devido ao adicional que o Governo criou para a categoria, sem nenhuma
garantia legal e sem nenhum diálogo, de forma impositiva, com a intenção de
prejudicar grande parte dos auditores.
Os
auditores reafirmaram, com o protesto, que têm posicionamento contrário a esse
tipo de adicionais e contra qualquer ato que venha dividir ou desqualificar a
categoria.
Apoio da Fenafisco
A
Federação manifestou total apoio à luta da categoria na luta contra atos do
Governo que tenta desestabilizar os auditores e contra o reajuste abaixo da
inflação para o Fisco.
Diretores
da Federação estão reunidos em João Pessoa para discutir o planejamento da
entidade para este ano.
Energia: Redução
zero
Ao
contrário do que vem sendo afirmado nos meios de comunicação, não haverá redução
nas tarifas de energia elétrica para o consumidor. O Governo do Estado instituiu
a alíquota única de 25% de ICMS na conta de energia para neutralizar a redução
anunciada pelo Governo Federal e ainda aumentar sua arrecadação de imposto,
retirando mais de quem mais precisa, isto é, da população de baixa renda, que
tinha isenção ou alíquotas diferenciadas.
Enquanto
Dilma dá a redução da energia, Ricardo tira.
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